No principio o esporte era em si um modelo meritocrático, nas competições olímpicas, na Grécia antiga, eram avaliados os melhores em cada modalidade voltada para a guerra. Porém, percebeu-se que além de uma competição os jogos olímpicos proporcionavam paz, pois todas as guerras eram paradas no ano dos jogos na chamada trégua sagrada. Hoje, vê-se o esporte como um inclusor e mediador de relações sociais entre os indivíduos, os quais se relacionam por um objetivo: o lazer. O esporte demonstrou-se um forte desenvolvedor de caráter, pois possibilita uma interação entre vários tipos de pessoa, sejam elas de classes sociais, “raças”, religiões ou culturas diferentes. Além de gerar um bom condicionamento físico e psicológico aos participantes, principalmente dos esportes em grupo, o esporte gera amizades. No Brasil o esporte é visto por muitos ainda como uma forma de enriquecer, afinal como diz a música “Quem nunca sonhou em ser um jogador de futebol?”(É uma partida de futebol- Skank). Porém, o esporte seleciona para o profissionalismo os melhores frustrando muitos jovens. Nesse sentido o esporte não pode ser usado como forma de garantir uma igualdade econômica e sim, uma inclusão social a partir da união entre as pessoas. O esporte é hoje de suma importância para o desenvolvimento dos cidadãos, por isso sua valorização é tão importante. Programas escolares que demonstrem ao aluno que o esporte pode ser muito mais do que uma forma de ganhar dinheiro, todavia uma forma de criar amizades são necessárias. Porém para diminuir as desigualdades sócio-econômicas mais universidades públicas devem ser criadas. E no fim o governo deve facilitar a burocratização para que empresas possam investir seus impostos em projetos sociais esportivos/educacionais. Dessa forma o Brasil poderá utilizar o esporte com melhor aproveitamento na inclusão social.