Educação e esporte: duas variáveis de uma mesma equação. Não há dúvidas que à pratica de esporte no Brasil tem um importante valor sociocultural, não apenas dentro de campo, mas fora também. Entretanto, o esporte por si só não se faz a base de inclusão social no país. Dessa forma, é necessário que o governo invista em educação, pois, formar cidadãos sem uma boa educação básica, constitui-se um objetivo utópico e obsoleto para a inclusão social dos jovens carentes no brasil. Da mesma forma que um catalizador tem o papel de auxiliador e impulsionador de uma reação química, assim é o efeito do esporte na vida de crianças e jovens das comunidades carentes de todo o Brasil. O desposto tem um papel de disciplina na vida de todo cidadão, ao pratica-lo, o jovem aprende a respeitar valores como o respeito, o companheirismo e lealdade. Fatores esses, que, são essências para a formação da ética e do caráter do cidadão de bem. Contudo, o aproveitamento do esporte como ferramenta de inclusão social tem seus limites. Não se faz um cidadão sem uma boa educação básica, para o grande Milton Santos,‘’apenas construir campos em um país onde as escolas públicas são mal estruturadas, os professores mal remunerados e desqualificados não é a solução para a exclusão social e a redução das taxas de crimes entre jovens no país’’. Dessa forma, para torna o esporte uma ferramenta eficaz em seu propósito de inclusão social, é necessário que o governo reestruture o sistema educacional público brasileiro. Fomente programas de valorização dos professores, com valorização do piso e capacitação profissional dos mesmos. Outrossim, lance programas de incentivo e valorização do esporte nas escolas públicas, com programas de doação de materiais esportivos para crianças e adolescentes. além disso, buscar parcerias com ONG´S e projetos sociais para um melhor direcionamento dos jovens das periferias à escola, e, consonantemente a inclusão no esporte. Assim os jovens terão uma base sólida de formação cultural e ética de convívio social.