A prática esportiva proporciona momentos de lazer e desenvolve capacidades motoras e mentais. Além disso, auxilia tanto na formação de crianças e adolescentes quanto na socialização de deficientes físicos. Entretanto, as políticas governamentais brasileiras são a devida atenção aos esportes? Estudos de vertentes sociologas revelam que é primordial para o ser humano aprender os valores éticos e morais presentes na sociedade. Sendo assim, o esporte transfigura-se como um poderoso utensílio no desenvolvimento de valores sociais, já que possibilita ao praticante absorver noções de coletividade, competitividade e regulamento. Todavia, a Escola não oferece a possibilidade da prática séria de um esporte, o que acaba por agravar, também, os problemas de obesidade e ansiedade na fase infanto-juvenil. Mesmo sendo sede da última Olimpíada, a pátria brasileira não é reconhecida por investir em esportes além do futebol. Dessa forma, o esporte paraolímpico ocupa o primeiro lugar no vergonhoso pódio das práticas menos valorizadas devido a sua baixa performance em vendas de ingressos na recente Paraolimpíada. Consequentemente, a população deficiente persiste excluída e deixada às margens da sociedade. Portanto, é possível caracterizar a prática esportiva como uma ferramenta de alto potencial, porém, pouco desenvolvida e explorada no território nacional. Assim, escolas deveriam ensinar o esporte por completo, desde suas regras até sua prática. Dessa forma a Prefeitura Municipal poderia promover competições interescolares onde as premiações seriam patrocinadas por empresas privadas. Além disso, Ministério dos Esporte deveria distribuir documentários referentes aos esportes paraolímpicos à TV aberta, à internet é às escolas. Sendo assim, daria-se o pontapé inicial para que a endorfina corra livremente pelas veias da sociedade.