Relativo ao uso do futebol nas aulas de Educação Física, podemos destacar tanto aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, o futebol é um esporte popular no Brasil; por outro, pode ser um exporte excludente nas quadras escolares. O futebol é de fato um esporte antigo, há retratos fosseis em museus da capital mexicana, que mostram cenas das tribos Maias que jogavam um esporte semelhante, mas foi só na Inglaterra no século 19 que esse esporte se tornou popular nas proporções mundiais atuais. Sua fama no nosso país ainda se evidencia devido aos títulos conquistados pela seleção canarinha nas cinco copas mundiais em que foi campeão. Graças a isso, ele se democratizou e chegou até as periferias e zonas mais isoladas. Não é difícil ver a cena de uma pelada de rua quando andamos por nossas cidades. Até mesmo no âmbito disciplinar é utilizado como forma de ligar o aluno as aulas de educação física. Por outro lado, essa ligação não é executada de forma unanime, tendo em vista que o futebol é um esporte em grupo, mas geralmente os seus fundamentos são esquecidos por muitas classes brasil a fora, pois para obter a vitórias e conquistas é necessário que o desempenho individual do jogador seja no mínimo acima da média, acabando por excluir os que não apresentam esse desempenho nas aulas. Pois muitos professores dessa matéria também deixam de lado o perfil acadêmico e estabilizam toda a aula voltando ao treino no gramado, na forma times e seleção, e participando de competições. Devido a isso, a conexão da teoria do que se deveria ser passado, não chega para muitos alunos e por não ter contato com o esporte, poderão não assimilar de forma concreta os aprendizados intrínsecos em correr atrás de uma bola. Com isso, cabe ao ministério da educação fazer uma associação com o ministério dos esportes, para investir com auxílio do capital privado em melhor capacitação dos professores de Educação Física, usando até mesmo de sociólogos e palestras, para que eles percebam o poder que o futebol tem no nosso pais e como ele poderia extrair uma forma de inclusão dos alunos que não são estimulados a participarem para poderem aprender sem que esse direito lhes seja negado.