Durante o Iluminismo a educação se tornou primordial para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. No entanto, o tardio, pós vinda da família Real ao Brasil, e elitista processo de instauração acadêmico perdura até a atualidade e está historicamente interligado com a má gestão pública e capitalização dos ensinos. Assim, impossibilitando os desenvolvimentos pessoal e profissional igual para todos os indivíduos. A política existe para organizar a estrutura social e a ruptura dos governantes com as ética e a moral inviabiliza a coerência de investimentos, inibindo o progresso da sociedade. Dessa maneira, a ausência de infraestruturas nas escolas públicas, a falta de professores e materiais para a ministração das aulas causam o desinteresse dos alunos, que devido aos estudos precários dificilmente terá uma expectativa vital boa tornando-se mão de obra barata e dependente de um sistema econômico escravista. Atrelado a tal fator está a capitalização do ensino, que se tornou extremamente lucrativo para a aliança coronelista entre empresários e políticos, tendo em vista os exorbitantes valores cobrados por algo que juridicamente é direito de todos, o ensino de qualidade. Além disso, deve-se analisar a manutenção de dominância da minoria possibilitada pelo oligarquismo, tendo em vista que os cidadãos que possuem maior poderio econômico usufruem de qualidade educacional. Nesse sentido, os investimentos públicos se tornam inviáveis para os governantes e extremamente necessários para uma das sociedades mais desiguais do mundo, segundo o índice de GINI. Portanto, medidas cabíveis devem ser tomadas, como a conscientização da população importância dos votos através das mídias sociais com vídeos que demonstram as consequências no ensino acadêmico de eleger candidatos despreparados e com maior divulgação do portal Ficha Limpa que dar suporte na busca por uma política mais igualitária. Feito isso, os indivíduos devem se manter vigilantes aos atos do seu governante escolhido e cobrado do mesmo melhorias a longo prazo, haja vista o enraizamento do problema e a sua função estrutural.