Os olhos são as janelas da alma, segundo Khaled Hosseini em seu best-seller ‘’O caçador de Pipas’. Com isso, ao observar os olhos da população brasileira, pode-se perceber uma grande variabilidade genética, advinda de heranças históricas-sociais dos povos que contribuíram para formação da cultura brasileira, conhecida mundialmente pela sua miscigenação que é alma do país. Logo, religião, ações, doutrinas e a moralidade do sujeito estão ligados diretamente às suas origens familiares influenciadas pelo somatório de condições que todas suas gerações anteriores foram submetidas, como por exemplo, condição histórica, financeira, social entre muitas outras. Portanto, o povo brasileiro possui inúmeras divergências em relação às influências que moldam cada um. Sobretudo, o problema surge quando há ignorância e intolerância a tudo aquilo que diverge aos próprios dogmas pre-estabelecidos, e, geralmente, o primeiro contato com tantas diferenças ocorre no ambiente escolar. Por isso, a escola precisa debater com alunos sobre, pois reduzirá, futuramente, mortes causadas, especialmente, por intolerância religiosa, homofobia e racismo, uma vez que são causadas puramente por ignorância. Por meio do diálogo o professor consegue mostrar os diferentes lados, proibir o docente seria infringir o direito constitucional que garante liberdade de expressão, mas é preciso tomar cuidado para que o educador não mostre apenas seu ponto de vista, uma vez que doutrinar com uma verdade absoluta, acarreta problemas, como por exemplo o Holocausto contra os judeus na Alemanha, causada pelo doutrinamento de uma população. Mediante disso, o professor, por meio de especialização, pode estar mais apto a exercer sua função por isso o governo precisa investir nesses programas que têm essa finalidade. Você que não desenvolve seu pensamento crítico e aceita verdades como absolutas faz parte dos intolerantes religiosos, racistas e homofóbicos? Gostaria de acabar na cadeia por isso? É crime. Assim como tirar o direito à liberdade de expressão do professor.