De um lado a direita afirma que jovens e adolescentes são influenciados pelos ideais esquerdistas nas escolas, de outro a esquerda alega que a forma com que professores transmitem aprendizado é apenas a maneira normal de ensinarem. A persistência a favor dessa mudança é preocupante, pois como ensinar algo a alguém sem de fato, deixar escapulir o mínimo possível de crítica ou pensamento pessoal? Caso essa lei apresentada possivelmente por pessoas de direita, for vigorada, implicará em uma mudança relativamente drástica e conturbada no modo de ensino e aprendizagem das escolas do país. Por conseguinte, já existe um certo costume no método de ensino, no qual ao transmitir conhecimento aos alunos, é quase impossível os professores não demonstrarem seu modo de pensar e ponto de vista em relação à atual situação da política brasileira. Há uma grande tensão entre partidos de direita e de esquerda, logo, a intenção destes é de estar sempre à frente do outro em relação á estar no poder. Com isso, tentam encontrar maneiras para ver quem vence essa intensa “luta” pelo poderio, um exemplo é este movimento Escola sem partido, que ao ver de muitos, é só mais uma jogada de mestre, e não tem a verdadeira preocupação com o desenvolvimento crítico dos alunos, em que apenas se preocupam com seus ideias relacionados à política. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Os líderes da sociedade brasileira, como integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) devem enfatizar este tema com cautela, levando em consideração a possibilidade de isso ser uma jogada política, ademais, não há como profissionais da educação ensinarem como se estivessem usando mordaças ou correntes. A escola é a segunda família ou a outra casa de crianças, adolescentes e jovens, este lugar é onde devem debater sobre assuntos da realidade em que vivem, absorvendo novos valores além de aprenderem os conteúdos programáticos, sem corromper logicamente os ensinamentos dos pais. Neste contexto se pode ressaltar esta frase de Gilberto Freyre: “Sem um fim social o saber será a maior das futilidades.”