Sócrates ao defender o questionamento, na Grécia antiga, foi condenado a morte; na idade média , diversos são os exemplos de perseguição da igreja as pessoas que puseram suas doutrinas a prova. Educação não é apenas saber as organelas citoplasmáticas e suas funções ou as leis de Newton, ela também prepara e instrui ao convívio em sociedade. Família e escola devem colaborarem, pois ambas constroem o ensino. Os professores tem um dever ético profissional de manterem imparcialidade, não fazendo apologia à nenhuma ideologia durante às aulas. Todavia, este fato não é empecilho para estimular a reflexão de seus aprendizes. Ademais, uma aula de história, sobre escravidão no Brasil, sem a discussão de seus impactos sociais, não teria sentido. Convém ainda mencionar que a escola é o primeiro contato com a pluralidade social. O educador tem uma importante participação não só nessa situação mas também preparando para os futuros encontros com culturas e crenças distintas que esses jovens terão. Logo, limitar a mobilidade dos professores em promover esses diálogos no ambiente de ensino pode ser danoso para as interações sociais presentes e futuras dos lecionados. Levando-se em consideração esses aspectos, portanto, intervir na didática dos profissionais(formados e preparados para lecionar) é prejudicial para educação brasileira. As escolas poderiam organizar, nas próprias instituições, reuniões entre os professores e coordenadores com os familiares dos alunos para esclarecer os conteúdos propostos. Além disso, o Ministério da Educação poderia divulgar mais, pelo site do órgão ou redes sociais, a ``Base Nacional Comum´´, tornando a educação mais transparente a todos.