No período entre 1964 e 1985 o Brasil viveu a chamada ditadura militar. Esse governo extremamente opressor e doutrinatário também foi aplicado ao ensino das escolas da época, limitando conteúdos e debates que fossem considerados contra seus ideais. Mas depois de tanto tempo, será que a educação ainda sofre influencia e opressão do governo? O questionamento é importante, pois limitar determinados conteúdos por puro interesse político é negar conhecimento aos milhões de estudantes do país. Esse é um dos motivos pelo qual surgiram movimentos não governamentais que buscam a desvinculação entre o ensino e as influencias partidárias, para a obtenção do chamado ensino neutro. Com esses mesmos objetivos, foi criado em 2004 o movimento Escola Sem Partido. O projeto defende a exploração do diálogo professor-aluno como uma importante ferramenta para construção do conhecimento. Dessa forma, proibir as atividades escolares que proporcionem conflitos de ideais políticos, morais e religiosos, que são essenciais para enriquecer a formação acadêmica dos alunos, seria um regresso para a educação. Diante das informações que foram apresentadas, se torna imprescindível que os governantes elaborem leis que tornem possível essa desvinculação entre interesses políticos e educacionais. Os profissionais da educação também devem proporcionar atividades de debates, principalmente com alunos do ensino médio, que estimulem os mesmos a ter opinião política. Assim como também é importante a participação dos pais nesse processo de amadurecimento, pois o que se ensina para os jovens de hoje, será o reflexo do futuro do país.