Não é de hoje que a questão educacional, a relação aluno-professor, gera contradições. Discute-se de que forma o educador deve passar o conhecimento, se apenas expondo os fatos ou até mesmo deixando clara a sua opinião e influenciando os educandos. A opinião do professor é válida, a partir do momento em que não doutrine nem estabeleça a sua ideologia na formação do senso crítico do aluno. Em aulas de ciências humanas principalmente, é difícil para o professor fazer o recorte histórico e não dar a sua opinião. Entretanto, ele é uma pessoa influente, e na maioria dos casos, sem perceber, acaba induzindo os ouvintes para uma opinião parecida da sua. E é daí que vem o problema, onde cada vez mais surgem jovens doutrinados, com ideologias não deles, mas daqueles que os educaram. Isso provoca uma maior manipulação, o aluno não tem certa liberdade para definir seu senso crítico. Existem pessoas que defendem que a exposição da opinião é válida, porém, da forma que isso ocorre, com a maioria dos professores sendo militantes de esquerda, é prejudicial para o estudante. Além de ideologias serem ensinadas, expostas, que seria o correto, são reforçadas bandeiras de partidos, em apoio a certos líderes que não é devido dentro das escolas, seja qual ele for. Escola não é lugar de fortalecimento de partido ou de manipulação, e sim de aprendizado e educação. Enfim, é necessária uma maior imparcialidade na educação brasileira. Seria interessante uma fiscalização por parte dos coordenadores das escolas acerca do que os professores falam e expõem para os alunos, buscando uma educação sem doutrina, e punindo os professores que tentam manipular seus alunos.