Escola sem partido é um projeto de lei criado em 2016 que ainda está a ser aprovado, nele consiste a privação das escolas em pregar ideologias, posições partidárias e religião. Sendo assim, essa tarefa será unicamente do núcleo familiar, impossibilitando o pensamento crítico em sala de aula. Esse cenário é preocupante, uma vez que é em aula que aprendem a formar senso crítico e opiniões, tendo como base os fatos históricos e experiências vivenciadas. Por outro lado, a lei de 2016 contrasta com a lei de 2011 do acesso a informação, que possibilita o direito a qualquer informação utilizada para transmissão ou produção do conhecimento. Contudo, vale a pena ressaltar que o Brasil teve sua fase politica autoritária, onde seus governantes amordaçavam a cultura e censuravam informações, de modo que a ditadura impedia o “pensamento fora da caixinha”. Este, por sua vez, rendeu muitas marcas de censura e autoritarismo impostos pelo governo sobre a sociedade num todo. É evidente, portanto, que ao aplicar uma lei que inibe a liberdade de expressar a opinião do professor traria consequências para seus alunos, sendo direcionado a somente o pensamento autorizado pela família e governo. Sucessivamente desta forma, a sociedade no futuro seria recheada de mentes aprisionadas, trazendo retrocesso ao país. Logo, cabe aos governantes desaprovarem esta lei, bem como a família não deixar que prendam a mente de seus filhos. Neste caso, a interferência da escola nesse processo é fundamental para a lei não ser aprovada, por meio de protestos e informação aos alunos e a família. Sócrates já afirmava a existência de um bem e um mal, sendo respectivamente o saber e a ignorância. Dessa forma o Brasil segue caminhando para frente e formando seres humanos livres e com o direito de escolherem suas ideologias e religiões.