O projeto "Escola sem partido" em pauta desde 2004 prevê uma neutralização na educação brasileira expondo que a forma usada pelos professores é uma doutrinação e que o direito de educar é resguardado aos pais, este divide opiniões tanto favoráveis quanto contra. O filósofo Karl Marx afirma que:"As ideias dominantes numa época nunca passaram das ideias dominantes da classe dominante" é notório que tal projeto tem bases políticas e fundamentalismos cristãos, pois as bases escolares revelam como é a realidade, expõem o passado, presente e um eminente futuro. As matérias de sociologia e filosofia tiveram a sua proibição decretada durante o regime da ditadura militar, estas que bem como a história e a geografia levam o aluno a reflexão, o que é uma ameaça ao governo. A juventude atual mostra-se engajada, decidida e com as próprias ideologias formadas, estes estão imersos em uma contemporaneidade de globalização na qual têm acesso à uma enorme gama de culturas e a informação adquire cada vez mais velocidade. Neste contexto a escola e a família tornam-se apenas guias uma vez que estes já tem opinião formada. Cabe ao governo perceber que o projeto é prejudicial e retórico, além de ferir à constituição em razão de restringir a liberdade de professores e alunos, o "escola sem partido" mostra-se desnecessário diante de necessidades maiores e reais presentes na educação brasileira, que para serem sanadas necessitam de reuniões entre governantes, professores e alunos para que as reais lacunas educacionais sejam encontradas e por conseguinte solucionadas.