Título da redação:

Escola sem partido: um ato retroativo

Tema de redação: "Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil

Redação enviada em 05/06/2016

No Brasil, durante 1964 a 1985, existiu um período no qual não se podia pensar, esse período é chamado de ditadura militar ou golpe de 64. Ao ver um projeto que visa impedir os professores de estimular os alunos a discutir sobre várias temáticas e em várias visões, pensa-se automaticamente nesse período, o que para muitos, é um retrocesso, pois segundo Paulo Freire, pedagogo brasileiro, a educação não muda o mundo, mas muda pessoas e pessoas mudam o mundo. Sendo assim, omitir o papel do educador de incentivar o pensamento plural é impedir o aprimoramento do mundo. Os apoiadores da escola sem partido alegam que pensar e refletir sobre tais temas e formas é transformar as crianças e adolescentes em pessoas fora dos “padrões”. Pois da mesma forma que ocorria antes do Iluminismo, século XVIII, o conhecimento racional fugia dos padrões religiosos e tais deveriam ser evitados. Porém, os contrários a essa “educação” afirmam que retirar do professor o papel de estímulo ao raciocínio é uma forma de privar o aluno ao conhecimento. Sendo assim, um ato desumano e antidemocrático. Além disso, essas pessoas dizem que o estímulo ao conhecimento racional não impede ou obriga o aluno a seguir ou deixar de seguir certa doutrina/ideologia. Com isso em mente, a educação racional e estimulante deve permanecer sempre ativa. A escola não pode se tornar em uma mera máquina de transferência de conteúdo. Dentro da sala de aula deve existir uma educação, na qual, todos sejam ensinados a pensar e refletir sobre os demais temas da sociedade, sendo estimulados a formar opiniões, de modo que o respeito às opiniões adversas sejam ouvidas e respeitadas por todos e que ninguém seja obrigado a seguir nada. Portanto, a escola será um ambiente democrático e favorável ao desenvolvimento do mundo.