O movimento "Escola sem Partido" surge em pleno século XXI violando o direito dos cidadãos, o qual foi adquirido durante décadas de lutas, uma vez que a educação brasileira foi imposta ao modelo tradicionalista por mais de duzentos anos, ou seja, o professor que era visto como autoridade em sala de aula, o ensino que era mecânico e de memorização e o aluno era doutrinado pela escola e pela elite que estava no poder, contudo, por meio de lutas e manifestos, como o Manifesto dos Pioneiros da Educação, liderado por Anísio Teixeira, o Brasil ganhava uma nova visão política, econômica e social, onde a população começou a reivindicar seus direitos perante a classe dominante. Hoje o professor, na sala de aula, pode ser considerado como um mediador que propõe um tema de estudo e aponta várias alternativas para a discussão durante a aula, entretanto, ele precisa ser neutro nas abordagens e não expor sua visão política, religiosa ou de gênero sexual, nessa perspectiva leva-se em conta a participação do aluno, o qual passará a ter uma visão crítica da sociedade em que vive, sendo assim , um cidadão ativo e consciente de seus atos perante a sociedade, e, como esta previsto da LDB 9394/96, art. 2 que uma das finalidade da educação é o seu preparo para o exercício da cidadania. Partindo do pressuposto abordado acima, percebe-se que o movimento do "Escola sem Partido", não está condizendo com as leis existentes no País, como consta na Constituição Federal de 1988 e na LDB 9394/96, que um dos princípios do ensino é a liberdade de aprender e ensinar, como também o professor pode divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, respeitando a liberdade de cada um, por conseguinte, o educando tomará consciência da realidade e saberá agir criticamente perante uma situação decisiva na sociedade.. .