Nelson Mandela, em uma de suas sábias declarações, afirmou: “A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo”. Por essa razão, o verdadeiro significado e a extrema importância das instituições pedagógicas torna-se um fato explícito e indubitável. No entanto, questões atuais, como a “Escola sem Partido”, podem radicalizar o ensino contemporâneo de milhares de discentes. Durante a antiguidade, relata-se que somente a elite possuía acesso às escolas. Entretanto, gradativamente, o corpo social em geral inseriu-se nesse cenário que é até hoje sinônimo de aprendizado, cidadania, reciprocidade e compartilhamento de experiências e condutas. Assim sendo, o tradicional ambiente que proporciona o contato direto entre aluno e professor, representa algo deslumbrante na trajetória de um cidadão. Apesar do papel da entidade em pauta ser indiscutível, uma nova concepção tem questionado esse território e os profissionais que o integram. O projeto “Escola sem Partido” apresentado na Câmara dos Deputados argumenta que o professor não é educador e não deve abusar da liberdade de ensinar, quando discute em sala sobre temas políticos ou sociais. Com efeito, tem-se manifestado uma suposta doutrinação com o propósito lamentável de desviar a autenticidade da essência educadora. Em vista desses aspectos, familiares e coordenadores pedagógicos, juntamente com as secretarias de educação devem policiar com rigorosidade o conteúdo destinado as novas gerações. Além disso, profissionais éticos são responsáveis por aperfeiçoar o trabalho nas aulas, com base em discussões saudáveis e enriquecedoras, distanciando-se da alienação. Afinal, Paulo Freire já declarava: “Estudar não é um ato de consumir ideias, mas de criá-las e recriá-las”.