Uma questão emblemática, intimamente relacionada à violação dos direitos civis, tem ganhado força na sociedade brasileira. O movimento Escola sem Partido surgiu com o intuito de presevar as identidades, as diversidades que se referem à liberdade de expressão bem como a pluralidade de ideias. Diante das diversas tentativas de se inserir na sociedade atual alguns temas polêmicos, professores, se aproveitando da liberdade que possuem para expressarem seus conceitos, acabam por usar e abusar de uma metodologia de ensino arbitrária. Segundo pesquisa do Instituto Sensus, 80% dos educadores reconhecem que possuem um discurso forte em sala de aula, e sabem fazer bom uso dela. Tal liberdade, faz com que professores que tem a função de instruir tecnicamente dentro dos limites de sua disciplina extrapolem os limites educacionais e disseminem uma linha de pensamento ideológico que, muitas vezes, violam a educação familiar. Um discurso perpetuado em nossa sociedade de que professores e pais andam em parceria em prol da formação do pensamento crítico do aluno, deu liberdade para que esses mesmos “educadores” entrassem literalmente nos ambientes familiares impondo suas próprias ideologias atendendo aos interesses de uma classe específica. Seja por motivações políticas ou questões sociais em evidência na nossa sociedade, essas formas de pensamento quando semeadas em momento inoportuno, momento este que se dá quando educadores se aproveitam do seu poder de persuasão aliado a uma eloquência muitas vezes admiradas pelos seus alunos, utilizem sua influência para tentar persuadir o aprendiz que, por não estar com as bases intelectuais formadas a ponto de discernir as informações recebidas, acabam por gerar opiniões precipitadas acerca de determinado assunto esteja ele em qual esfera estiver. Portanto, é sabido que a autonomia do educando se dá através de um diálogo que possibilite a conscientização com o objetivo formar cidadãos transformadores da ordem, seja ela social, econômica ou política. Porém isso não deve ocorrer de forma coercitiva. Os pais devem estar acompanhando de perto se tal fato ocorre nas escolas de seus filhos e denunciar ao Ministério Público. Essas autoridades devem investigar e coibir esse tipo de atitude, pois não é sensato o sistema educacional brasileiro esteja inserido em uma política de educação doutrinada formando analfabetos funcionais incapazes de participar efetivamente das decisões da sociedade por saberem apenas ser reprodutores de ideias.