Sabe-se que é no âmbito escolar em que as crianças passam sua transição da infância à adolescência e por fim, quase tornam-se adultas neste ambiente; portanto, os aprendizados durante este período são de extrema importância e relevância na formação do caráter e de opiniões do indivíduo. Por certo, o professor desempenha papel fundamental no processo de educação formal dos alunos, uma vez que este é o responsável pela transmissão de conteúdos e informações relacionadas ao ensino. Não raros são os casos em que professores acabam por deixar suas opiniões transparecerem perante determinado conteúdo (por exemplo em questões políticas/partidárias); assim, alunos – os quais acreditam e admiram o conhecimento dos professores – podem sentir-se “persuadidos” a criarem opinião semelhante a apresentada, acabam adquirindo ponto de vista similar. Outro ponto a ser analisado ainda é a autoridade adquirida por alguns professores; surpreendentemente, existem casos de educadores que explicam o conteúdo sob seu ponto de vista e de acordo com suas opiniões e, ainda por cima, não permitem que os alunos discordem e/ou se manifestem para argumentar sobre o assunto abordado. Conseguinte disto, acaba havendo uma opressão na formação de opinião do educando e uma violação de sua liberdade de expressão; situação indubitavelmente grave. Em virtude da gravidade dos atos citados acima, tal comportamento de professores precisa ser extinguido. A educação deve ser algo imparcial, devem ser apresentadas as informações e o aluno deve ter o direito de criar sua própria opinião sobre determinados assuntos, a exemplo: política, religião... É necessária então uma reeducação para os professores, para que estes entendam a necessidade da imparcialidade dentro do âmbito escolar. O professor deve entender que cabe a ele orientar o aluno, com o propósito de permitir que este venha a interpretar as informações de sua forma e crie sua opinião.