Desde a Antiguidade, as escolas preparam os alunos para viver em sociedade por meio do ensino dos conhecimentos básicos, direitos e deveres, sendo essencial que o aluno desenvolva senso crítico. Todavia, a organização “Escola Sem Partido” pretende extinguir debates de ideologias, como a diversidade cultural, religiosa, política, etc., as quais tornarão o ensino neutro. Primeiramente, segundo o Ministério da Saúde, a violência é a terceira maior causa de mortes no Brasil, a qual é corroborada pela intolerância e desacordos de grupos de ideologias distintas. Por conseguinte, o programa “Escola Sem Partido” pode elevar os índices de violência, pois não educar os alunos sobre diversidade tornará esses conflitos ainda mais violentos, já que não seria ensinada tolerância por concepções opostas. Além disso, o sociólogo Karl Marx dizia que o ser alienado não procura um mundo autêntico, portanto, a aprovação do “Escola Sem Partido” formaria gerações de pessoas alienadas, visto que só seriam ensinadas as convicções dos pais. Consequentemente, essa alienação será um atraso educacional, uma vez que é necessário que haja debates críticos sobre pluralidade para a compreensão da sociedade. Diante disso, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Educação devem, em parceria, instituir campanhas midiáticas e palestras ministradas por especialistas e professores em instituições de ensino, na internet e outros meios de comunicação, a fim de conscientizar a população sobre a importância de um ensino crítico. Segundo Immanuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele", portanto, o Governo Federal precisa estabelecer um projeto educacional distinto do “Escola Sem Partido”, com base no ensino da pluralidade e tolerância, pois, desenvolveria, dessa forma, uma sociedade consciente e flexível.