Título da redação:

Diga não a doutrinação!

Tema de redação: "Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil

Redação enviada em 13/09/2016

No início de março de 2015, foi apresentado o projeto de lei “Escola Sem Partido”. O principal ponto da proposta é acabar com a doutrinação ideológica no ambiente escolar, visto que alguns docentes fazem uso de sua posição profissional para passar e, muitas vezes, influenciar os alunos com seus pensamentos político-partidários. Muitas pessoas alegam que hoje em dia não há doutrinação nas escolas, porém percebe-se facilmente o quanto esse discurso está equivocado. Em meio a uma crise política vivida atualmente no Brasil, o que mais se vê são adolescentes de 14, 15 anos defendendo ideologias como o socialismo fervorosamente, sem ao menos ter lido sobre Karl Marx, Escola de Frankfurt e os países que viveram e vivem sob esse regime. E quando são questionados sobre o assunto e o porquê são a favor disso, logo ficam mudos, sem argumentos e dizem que seu professor o ensinou que tal modo de governo é bom, evidenciando que há uma instrução de certos valores em sala. Cidadãos contrários ao programa dizem que os educadores perderão a liberdade, e os educandos serão vetados de receber conhecimento. No entanto, a mais importante observação a ser feita sobre o projeto, é que ele não cria nenhuma obrigação que já não exista: todos os deveres explicitados no cartaz cuja afixação nas salas de aula está prevista no projeto, decorrem da Constituição Federal e da Convenção Americana de Direitos Humanos, no qual o Brasil é signatário. Logo, caso o projeto seja aprovado, é preciso que faça valer a lei, deixando claro aos docentes quais são seus direitos e deveres através de palestras para eles, e para os estudantes e responsáveis também, para que eles saibam o que fazer caso algo contrário acontecer. E cabe a coordenação pedagógica de cada colégio e à família “fiscalizar” de perto o que está sendo explicado em sala.