É notório o crescente número de adeptos e templos religiosos em toda a sociedade brasileira, devido a esse fato, a religiosidade se torna cada vez mais universal. A escola, como um dos dos formadores de opinião e principal meio de instrução aos cidadãos, precisa se posicionar quanto a aceitação do ensino religioso como pedagógico ou que suas doutrinas sejam responsabilidade da igreja. Desde a descoberta do Brasil, a manifestação religiosa está presente dentre os diferentes contextos sociais, sendo assim, a crença divina é uma ponte que liga as missões jesuíticas da Contrarreforma até as festividades em agradecimento aos santos juninos. Nesse raciocínio, os alunos aprendem a importância desses acontecimentos na formação do nosso país através das aulas, no entanto, estaria desrespeitando os princípios estabelecidos pela fé se levasse em consideração o ensino religioso como matéria escolar. Por outro lado, os cristãos são cerca de 87% da população brasileira, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa fonte mostra que a igreja tem capacidade de ser autônoma, também é nessa instituição onde se encontram teólogos que mostram, de maneira mais adequada, os caminhos para seguir sua divindade. Desse modo, o governo precisa preservar a laicidade da nação distinguindo o Estado da Igreja. As escola não têm responsabilidade em ensinar a aceitação da crença aos seus alunos, portanto, os educadores devem conscientizar os estudantes na importância do respeito com o semelhante e mostrar os perigos causados pela intolerância religiosa.