Está em andamento, um projeto de lei chamado "Escola Sem Partido", que visa a supressão do debate, nas escolas, sobre abordagens que fogem do conteúdo acadêmico e científico, como gêneros sexuais ou política.Apesar de ser um projeto legítimo, esse plano de reorganização educacional pode acarretar em sérias consequências futuras ao país. Desde 1989, o Brasil é uma democracia, de acordo com a constituição brasileira.Portanto, a capacidade de cada indivíduo, negro ou branco, de expressar as suas opiniões e ideologias é inteiramente aceita. Sob tal perspectiva, o projeto é válido, entretanto, o cerne do problema é que esse mesmo programa vai de encontro com os ideais democráticos, propondo a proibição da liberdade individual no que diz respeito as escolhas sexuais e políticas dos alunos e ,dessa forma, duvida-se sobre a legitimidade da proposta educacional em andamento. É interessante lembrar que, em governos autoritários como os de Hitler, na Alemanha e Stalin, na Rússia, as crianças eram doutrinadas para seguirem apenas o partido em vigor e as suas ideologias, idolatrando os seus líderes.Em decorrência disso, uma nova geração de racistas e xenofóbicos foi instaurada, culminando nas milhares de mortes da Segunda Guerra Mundial.Esses jovens perderam o senso crítico sobre as leis que lhes eram impostas, tornando-se robôs de uma máquina de matar.É nesse ponto que deve se usar a história como um lembrete do quão importante é debater sobre todas as crenças dentro da sala de aula,não permitindo a proliferação de acéfalos críticos. Em vista dos fatos apresentados, o ministério da educação, como órgão principal do regimento educacional do país, deve trabalhar para impedir a aprovação de leis que invistam na incineração do raciocínio dos estudantes.Ademais, professores devem abordar os temas com imparcialidade, apresentando as vantagens e desvantagens de cada crença, deixando para que os alunos escolham os caminhos a serem trilhados por meio do senso crítico, este que só poderá ser inoculado através da leitura, esta que deve ser incentivada desde cedo pelos pais.Esse incentivo pode ser estimulado através de programas escolares regionais, palestras em comunidades periféricas e doações de livros às pessoas mais carentes.