Título da redação:

A Educação Manipuladora

Tema de redação: "Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil

Redação enviada em 11/06/2016

Os regimes Nazi-Facistas, que ocorreram na Europa durante a primeira metade do século XX, utilizavam da educação e da propagação ideológica para o fortalecimento de seus governos e ideologias. A denúncia de diversos políticos, estudantes e pais sobre a utilização do ensino escolar no Brasil para o fortalecimento do pensamento com viés marxista (esquerdista) trouxe à tona uma situação parecida com a enfrentada nos regimes autoritários do passado, claramente mais discreta, porém que merece uma análise e uma correta participação da sociedade para a máxima neutralidade do ensino e das regulamentações estatais na educação. A Folha de São Paulo publicou, em 2011, entrevistas com autores de livros aprovados pelo MEC, que admitem que suas obras tendem ao marxismo e ao Partido dos Trabalhadores, como o livro “História e Vida Integrada”, cujo um dos autores afirmou que era “tradicionalmente ligado à esquerda e ao PT”. O livro de história “Nova História Crítica”, escrito por Mario Schmidt, é, segundo o MEC, o material didático mais utilizado para o ensino desta disciplina nas escolas públicas, estudado por aproximadamente 30 milhões de alunos. Porém, ao se analisar o livro, percebe-se a grande panfletagem marxista nele inserida, com elogios a ditadores de esquerda como o chinês Mao Tsé-Tung (70 milhões de mortos em seu governo), além de diversos enaltecimentos ao regime cubano e ao MST (Movimento dos Sem-Terra). A iniciativa “Escola sem Partido” surge como uma resposta a tais absurdos, buscando, corretamente, um ensino menos tendencioso nas salas de aula. A politização extrema, além de prejudicial ao ensino, afetará a formação do aluno em seu âmbito pessoal. O Escola sem Partido, segundo o grupo, formado por alunos e pais, pretende, então, promover o debate e a denúncia de práticas ideológicas dentro da sala de aula, independentemente da vertente. Este projeto torna-se de extrema importância em um país que, segundo pesquisa da Veja, 50% dos professores declaram possuir discurso politicamente engajado dentro das salas de aula. Ao analisar os fatos, torna-se necessário, por conseguinte, a ação do Estado e da sociedade para a correção deste problema. O MEC deve interferir na crescente politização do ensino, criando regras nas escolas que limitem a propagação de ideologias, e desenvolvendo mecanismos que permitam aos alunos denunciarem casos de ensino ideológico. É papel dos pais participarem ativamente das decisões nas escolas, formando conselhos em parceria com as mesmas, para determinar o rumo que querem ao ensino de seus filhos, ocorrendo, assim, um início da neutralidade no ensino brasileiro.