Título da redação:

A educação como antídoto do conservadorismo midiático

Tema de redação: "Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil

Redação enviada em 12/07/2016

Em um país o qual é dominado pela mídia, o papel do professor é de suma importância para a não alienação dos alunos. No entanto, desde a Grécia antiga, com o surgimento dos primeiros mestres e oradores – os denominados Sofistas – que os discípulos são extremamente influenciados. Afinal, o mentor deve ou não expor sua opinião a fim de interferir no pensamento do lecionando? Em primeiro lugar, é importante ressaltar que os grandes responsáveis pela manipulação das ideias políticas da população são os meios de comunicação. Augusto Cury, famoso escritor brasileiro, cita a TV como a grande inimiga da capacidade de pensamento, pois não instiga a mente a refletir. A televisão possui a capacidade de mover uma certa gama de pessoas as quais a assistem em prol dos seus próprios interesses, um grande exemplo é o apoio da ditadura feita pela Rede Globo. Em segundo lugar, necessita-se manter o papel da escola em formar cidadãos com saberes críticos e destacar o artigo 206 da Constituição, o qual garante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento. Portanto, seria inviável a falta de autonomia do preceptor dentro de uma sala de aula, onde o debate e a democracia são imprescindíveis para a formação da consciência política e abandono da falta de conhecimento. Fica evidente, nessa perspectiva, que o docente não pode ser vetado de explanar sua opinião, pois o mesmo é responsável pela formação da sociedade e do pensamento individual. Logo, em um país sem independência para lecionar, o corpo social estaria sujeito a maiores intervenções midiáticas, as quais, com um povo sem base educacional agiria ainda mais em prol dos seus próprios interesses.