De acordo informações divulgadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, as escolas são locais comuns de opressão ás mulheres, racismo e discriminação sexual, o que demonstra a necessidade da instituição de ensino ensinar valores característicos da vida em regime democrático. Felizmente, as escolas são uma das alternativas para quando muitos dos ensinamentos morais são negligenciados nos diálogos familiares. Por isso, medidas cuja finalidade seja, ao menos, ampliar o poder das escolas na formação dos indivíduos são essenciais. Primeiramente, Sêneca, filosofo do Império Romano, foi além do seu tempo ao afirmar que ‘’a educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida’’. A educação é sem duvidas o alicerce da harmonia social de um país, uma vez que frente aos problemas da sociedade e a diversidade individual, o cidadão educado e ciente do que é moral preza pelos direitos de todos. Entretanto, a responsabilidade de passar as regras pré-estabelecidas de convivência é um direito constitucional dos pais e não da escola e, devido a grande divergência dos ensinamentos, o que é certo para um, pode ser desrespeitosos para outro. Em segundo lugar, a escola tem o poder de organizar de forma mais homogenia a diversidade de ‘’certos e errados’’ e, consequentemente, pode evitar a formação de um indivíduo intolerante ao diferente. A entidade da educação é a etapa em que os jovens passam a conviver com valores diferentes dos familiares e, lamentavelmente, algumas crianças abrem mão de hábitos essenciais para conviver melhor. Ao estimular opressões e intolerâncias nas escolas, como exemplos o bullying e a homofobia, os alunos demonstram que essas condutas violentas, muitas com efeitos irreversíveis nas vítimas, aprendem em casa e a escola não tem o direito de corrigir sem ser rotulada como de esquerda pelos pais. Portanto, é preciso soluções para as instituições de ensino possam abordar temas sociais importantes sem serem julgadas como doutrinadoras. Uma boa medida, feito pelo poder legislativo, é a criação de uma proposta de emenda constitucional, que amplie o poder das escolas públicas e privadas, para ensinar e estimular debates com temáticas morais no âmbito escolar de forma sadia e respeitosa. Ademais, é importante que esses debates sejam acompanhados por professores neutros e serem abertos para convidados e familiares dispostos a contribuir com pontos de vistas diferentes. Alem disso, é necessário frisar para sociedade que a escola é lugar de desenvolvimento da social e não de palanques políticos.