A população mais velha no Brasil, dentre sessenta anos ou mais, têm necessitado de uma nova perspectiva no que diz respeito às suas funções na sociedade, ainda mais agora, com o aumento desses indivíduos pela expectativa de vida maior se comparada à cinco décadas atrás, por exemplo. O afastamento do trabalho ou qualquer tipo de atividade proveitosa à comunidade pelo idoso é uma das questões que devem ser revistas. O indivíduo capaz de exercer qualquer atividade continua, na maioria das vezes, sendo isolado com o "status" de inutilidade e espera da morte, devido à idade. Esse rótulo prejudica emocionalmente os mais velhos e a população, que poderia ser beneficiada com os conhecimentos desse grupo. A capacidade e a utilidade em aprender não devem ser restritas aos jovens. Uma pessoa de idade avançada que tenha trabalhado a maior parte da vida com o que não lhe dava satisfação pessoal em virtude da necessidade do sustento dos filhos ou outro motivo, precisa ter a consciência de que pode aprender o ofício que lhe agrada. Existem atualmente diversos cursos superiores gratuitos à distância e com certificado. A aposentadoria poderia ser vista como além de uma situação financeira estável para permanecer em casa. É uma oportunidade para o turismo nacional, forneceria o laser que em muitos casos não tiveram tempo de desfrutar na juventude e moveria a economia, beneficiando os cofres públicos. Portanto, os mais velhos precisam de uma nova visão em relação aos limites da idade em que se encontram. Através de direcionamento de cursos superiores à distância ou presencial para além dos adolescentes e jovens adultos, incluindo a terceira idade nas mídias, como as propagandas televisivas do governo federal. Também seria interessante o Ministério do Turismo aconselhar os comércios envolvidos com essa área, como hotéis e empresas de transporte aéreo, a oferecer pacotes com descontos exclusivos para idosos.