Com a revolução industrial, houveram mudanças substanciais na composição e qualidade de vida da população mundial. Melhorias e avanços científicos na área da medicina, e a utilização de métodos anticoncepcionais, reduziram drasticamente a taxa de mortalidade e natalidade no Brasil e no mundo. Diante dessa conjuntura, haverá a inversão da piramide etária, ou seja, diminuirá o número de jovens e crianças, e aumentará o número de idosos. Assim, o cuidado e o apoio que o governo deverá prestar à esses últimos deve redobrar nos próximos anos. De acordo com o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a principal fonte de renda de 66,2% à 77,4% dos idosos com 60 anos ou mais é a aposentadoria ou pensão. Assim, o aumento no contingente dessa faixa de idade será acometido por um aumento de beneficiários do INSS, que o governo terá que atender. Para tanto, a arrecadação advinda dos trabalhadores economicamente ativos será desproporcional a grande demanda por verba. Além disso, o governo e toda população terá que enfrentar problemas futuros com o atendimento hospitalar. A fase da velhice, constitui um momento delicado à vida de uma pessoa, visto que já não se tem mais saúde como outrora. Diante disso, o aumento no número de idosos, será seguido pelo aumento de internações, na demanda por medicamentos e cuidados especializados. Assim, atender esse contingente mais o restante da população será um grande desafio. Portanto, medidas que visem fomentar a economia para atender à demanda desse grupo devem ser tomadas. Haitianos, já mostraram capacidade técnica e disponibilidade para trabalhar, logo o poder público pode facilitar a vinda desses povos para auxiliar na economia. Também deve haver subsídios para melhorar a capacidade técnica dos brasileiros tornando-os abios, para cuidar e atender esses idosos. Assim, os desafios econômicos e sociais advindos dessa nova demanda serão menores.