Se torna cada vez mais comum a decisão de ter poucos filhos no século XXI, e o porque é simples, o alto custo de vida. Tal fato faz com que o número de jovens no futuro diminua, e a porcentagem idosa da população aumente. Esse pode se tornar o novo cenário do Brasil nos próximos anos, apresentando consequências marcantes para a sociedade em que vivemos Os jovens e os adultos são responsáveis por gerar a maior parte do capital que sustenta o Estado. A lógica é simples, um indivíduo contribui financeiramente para os órgãos públicos para que estes consigam dar assistência aos mais necessitados, e quanto este atinge idade o suficiente, o Estado retorna o dinheiro através da aposentadoria e de serviços de saúde pública. Porém, com a prevista diminuição dos adultos e jovens na composição populacional, o Estado não consegue arrecadar dinheiro o suficiente para dar assistência com qualidade à uma população idosa tão expressiva, ainda mais no Brasil, que apresenta enorme deficiência nos órgãos públicos de saúde. Um exemplo disso é a enorme crise que ocorre em países europeus pelo mesmo motivo, o Estado não consegue realizar medidas assistencialistas se não há adultos e jovens suficientes para suprir o Estado através de impostos. A partir disso, conclui-se que uma diminuição tão expressiva no número de jovens seria negativa para a sustentação do Estado, e logo, para os idosos. Para que a redução dos jovens não seja tão abrupta, é necessário que haja um barateamento do custo de vida. Tal fato pode ser realizado através da intervenção estatal para que seja feita uma diminuição da inflação através do aumento de juros para reduzir empréstimos, desestimulando extrapolação de capital no mercado. Investimentos do Estado na saúde pública e na educação são também imprescindíveis para a solução do problema, pois é necessário que haja uma diminuição dos gastos das famílias nos setores privados para que estas passem a ter mais filhos,