Estatísticas comprovam, o Brasil está envelhecendo mais rápido do que se pensa, em poucas décadas o número de idosos ultrapassará o número de jovens e com esse avanço, surge a necessidade de analisar a qualidade de vida que está sendo oferecida aos idosos do país. Depois de toda uma vida dirigida ao trabalho, ao envelhecer, o brasileiro espera uma aposentadoria e uma qualidade de vida dignas, coisa que dificilmente acontece. No Brasil, o aposentado recebe um salário mínimo, além de ser tratado como inválido por grande parte da sociedade, uma vida inteira de contribuição com o desenvolvimento do país e o que resta são esmolas estatais dirigidas a parcela tratada como fardo, atitude que oficializa o baixo nível da educação crítica de maior parte da sociedade brasileira. Mas ao contrário do que se pensa, inválido é a última coisa que os idosos brasileiros, em sua grande maioria, demonstram ser, muitos deles, mesmo depois de aposentados, se recusam a viver do ócio e descanso, muitos julgam que sempre foram capazes de trabalhar e não olham para a velhice como um impedimento. Porém também é verdade que uma grande parcela dos aposentados trabalham por necessidade, já que a aposentadoria se mostra insuficiente para os padrões de vida do país. Com base nos fatos expostos, o cenário brasileiro está mudando gradativamente e ruma para um número de idosos superior ao número de jovens, em poucas décadas, logo uma atenção maior deve ser dirigida aos direitos dessa parcela da sociedade. Uma sociedade educada é ciente da importância dos idosos e nesse ponto a educação brasileira precisa avançar muito. Ao estado cabe maior cobertura financeira e jurídica aos idosos, além de maior atenção aos abrigos estatais destinados aos mais velhos. Programas que visem a integração dos idosos e promovam o contato com os mais jovens também são de grande importância.