Nos séculos xx e xxi houve um grande aumento populacional da terceira idade. Fato que deve ser atentamente observado pela União e seus respectivos órgãos, uma vez que, ocorrendo o aumento da expectativa de vida o governo terá grandes problemas previdenciários com relação à aposentadoria tornando inevitável a migração dos idosos para o mercado de trabalho. É válido considerar, antes de tudo, que a população ao tornar-se mais velha, gerará enormes gastos para a administração pública. Nesse sentido, a autarquia responsável por fiscalizar e conceber benefícios ao trabalhador segurado, o Instituto Nacional de Seguridade Social, enfrenta o desafio de, mesmo com uma limitada margem, abranger por completo todos os seus filiados. Países como Canadá, Reino Unido e Holanda têm, de forma equilibrada a distribuição da população de acordo com a idade. Cabe apontar também os efeitos que uma pirâmide etária cuja massa operária tem sido reduzida gradativamente. O número de indivíduos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com mais de sessenta anos aumenta de forma exponencial. Esse acelerado envelhecimento da nação, faz com que o aposentado, já estagnado, busque estar de volta à ativa. Fragilizando assim, toda a indústria empregatícia. Fica claro, então, o quão delicada é a situação da previdência em relação aos idosos, no que diz respeito à aposentadoria. Cabe ao governo brasileiro investir em programas educacionais voltados à conscientização da população sobre os perigos de uma pirâmide etária em que sua base jovem é muito menor em relação ao topo, mais velho. É possível, também, para minimizar de imediato essa situação crítica, o Estado promover políticas de incentivo à permanência dos mais velhos no emprego, a fim de controlar os gastos e evitar um colapso nos cofres públicos.