Assim como os países desenvolvidos, o Brasil tem passado por um período de transição demográfica onde se tem um grande número de idosos na população. Essa fase é caracterizada por um ápice mais largo e uma base mais estreita na pirâmide etária brasileira. Isso chama a atenção por evidenciar o quão despreparado está o país para receber e fornecer a essas pessoas uma vida de qualidade. Em se tratando de questões econômicas, esse estreitamento na base da pirâmide causa um forte impacto na distribuição de mão de obra, pois se a natalidade está tendendo a zero e a população em geral continua a envelhecer os cidadãos que hoje se encontram em idade economicamente ativa é que terão de arcar com todas as despesas. De acordo com o jornal Folha de São Paulo: o país precisa, na área de saúde, mudar o foco da área materno-infantil e redirecioná-los para os cuidados com os idosos, que são maioria. Visto que eles são os que vulneráveis as doenças e sofrem com as limitações características da idade. Tendo em vista esses fatores é fácil perceber que, para o Brasil continuar avançando, é necessário que haja investimento por parte do governo na formação de profissionais especializados nos cuidados com a população nessa faixa etária e, também, no incentivo à natalidade.