O aumento da população idosa é um fenômeno mundial e, no Brasil ocorre de forma acelerada. Visto que a cada ano 650 mil idosos são inseridos a população brasileira. Entretanto, só pode ser considerado como uma real conquista quando estão incluídos qualidade de vida a esses anos adicionais. Sendo assim, as politicas atuais destinadas aos idosos devem ser modificadas para futuro. Primeiramente, deve-se levar em conta a capacidade funcional. Uma vez que, um país com a maioria da população de terceira idade e incapaz seria um prejuízo social, resultantes da falta de comprometimento do governo com a saúde da população, como ocorre atualmente. Gerando discriminação e desrespeito já que eles são vistos pelo restante da população não idosa como uma despesa inútil por possuírem um alto gasto para o Estado. Outro desafio é a exclusão digital, como já dizia Pierre Lévy, filosofo francês, “toda nova tecnologia cria seus excluídos”. Se para a população geral o mundo tecnológico é um desafio, para os mais velhos é uma barreira difícil de ser ultrapassada. Forno elétrico, extratos bancários e televisão requerem o uso de teclas que deixam os idosos descontentes e desanimados, diminuindo assim a auto-satisfação podendo desenvolver um desequilíbrio na saúde. Nesse sentido é preciso que atitudes mais energéticas sejam tomadas a fim de aumentar a qualidade de vida da terceira idade. Combatendo a desvalorização em escolas e mídias colocando em pauta os pontos e valores positivos sobre os mais velhos. Cabe ao governo criar estratégias que visem evitar a morte o máximo possível, retardando a evolução de doenças com o avanço da medicina, chegando ao limite máximo da existência humana, mas com independência e respeito. Alcançando assim uma parcela da qualidade de vida necessária e, mostrando aos jovens que o envelhecimento é uma fase natural da vida de cada um, devolvendo o merecido valor ao nosso país de cabelos brancos.