Desde a Revolução Industrial até os dias atuais, a qualidade de vida das pessoas aumentou muito e consequentemente houve também um aumento na expectativa de vida desses indivíduos. Atualmente são vários os idosos ativos no mercado de trabalho, mas ainda há aqueles que devido principalmente a problemas de saúde, dependem totalmente da Previdência Social brasileira. Em primeiro lugar pode-se citar o controle de natalidade como sendo um dos principais fatores para a diminuição da população jovem. Esse fator aliado a queda da mortalidade, está fazendo com que o país comece a ter uma grande parte da população idosa e em consequência disso, a Previdência Social já aumentou a idade miníma para a aposentadoria, a fim de evitar futuros problemas. A condição de vida para os idosos hoje em dia é algumas vezes precária. O abandono da família, o sistema público de saúde muitas vezes superlotado e falho, são alguns dos fatores que contribuem ainda mais para tornar essa classe da população ainda mais frágil, e aliado ao fator de que nesta fase vida, essas pessoas são muito mais vulneráveis a certas doenças, e com isso acabam não participando mais do mercado de trabalho e dependendo exclusivamente da Previdência Social. Contudo, também há aqueles idosos que seguem trabalhando mesmo depois de sua aposentadoria, isso principalmente pelo fato de que as empresas estão cada vez mais procurando mão de obra qualificada e experiente, o que muitas vezes é difícil de se encontrar no mercado de trabalho e consequentemente ocorre uma valorização dos serviços prestados por essas pessoas. Portanto, a população brasileira está cada vez mais se encaminhando para a terceira idade e com isso o país tem que procurar a se adaptar a esse novo estilo da população. As ONG's devem criar programas para serem aplicados nas comunidades e que visam fazer visitas para os idosos e suas famílias, a fim de evitar que essas pessoas sejam abandonadas. A própria família, principalmente os filhos, devem cuidar e dar apoio, principalmente se o idoso tiver problemas de saúde. E por fim, o governo deve tentar melhorar o Sistema Previdenciário brasileiro, que não está preparado para um envelhecimento expressivo da população nos próximos anos.