O número de idosos no Brasil está cada vez maior, como consequência da melhora na qualidade de vida das pessoas e de uma preocupação maior com a saúde. No entanto, o envelhecimento da população brasileira gera a diminuição de pessoas aptas ao trabalho e exige uma atenção maior do Estado e da sociedade na efetivação dos direitos assegurados no Estatuto do Idoso. O aumento do número de pessoas maiores de sessenta anos e a diminuição de jovens acarreta na redução da população economicamente ativa. Em razão disso, os custos e as despesas do Estado crescem e faz com que haja elevação dos impostos. Com isso, uma parcela da população, cada vez menor, fica sobrecarregada e responsável em sustentar uma outra camada, não apta ao trabalho, que aumenta gradativamente. Além disso, demanda-se a observância e respeito dos direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso, assentados na Constituição Federal, mais precisamente, no rol dos direitos fundamentais. Trata-se de uma ação conjunta que deve ser feita tanto pela sociedade como um todo quanto pelo governo. Pois, assim, esses direitos podem ser aplicados e efetivados. A título de exemplo, podem ser citados os diritos ao atendimento prioritário, reserva de vagas preferenciais em estacionamentos e transportes públicos. Portanto, a partir de tudo o que foi exposto, importa questionar: o Brasil está preparado para o envelhecimento da população? Preparado ou não, a expectativa de vida está aumentando e o número de idosos cada vez maior, o que exige a adoção de políticas públicas a curto e longo prazo diante dos novos desafios gerados.