O envelhecimento é um estágio natural e inerente a qualquer ser humano sobre a face da Terra. No Brasil, muitas das vezes, o idoso é visto apenas como um indivíduo a “um passo do paraíso”, eufemismo de céu para designar-se a morte. Entretanto essa é uma visão equivocada da situação, tendo em vista a crescente e enérgica atuação da faixa etária nos estudos, mercado de trabalho, tecnologias e sociedade. Na antiga China, no período antes de Cristo, o filósofo Confúcio já apregoava que as famílias devem respeitar e obedecer os indivíduos já idosos. Ao analisarmos o cenário mundial, vemos que o mundo oriental tem uma maior inclinação para o respeito, admiração e credibilidade para com o idoso, como é o caso do japão, que na terceira segunda feira de setembro de cada ano, realiza o “Dia do respeito ao Idoso”, visando reconhecer sua caminhada e valorizar sua experiência e sabedoria. Século XXI, período onde a tecnologia dá grandes saltos de progresso dia após dia, e se engana pois, quem pensa que os anciões estão alienados ou por fora do “boom” tecnológico. Para uma maior integração da faixa etária a esse mundo, já vemos cursos de informática destinados prioritariamente aos idosos, e com ocorrência de salas cheias. Por conseguinte, é importante frisar o crescente retorno ao mercado de trabalho, como forma de eliminar o ócio e ter o prazer da produtividade, e aos estudos, buscando o crescimento intelectual e realizando variados concursos, como foi apontado em 2014 a participação de 15000 participantes idosos no Enem. Experiência e sabedoria, são atributos acoplados a idade avançada e de muita importância e aprendizado para as gerações mais jovens. É necessário um incentivo e aprendizado, tanto nas escolas quanto nas casas, por parte dos pais, pela valorização e respeito ao idoso desde a mais tenra idade, para que o indivíduo já cresça consciente da importância do idoso. É primordial a criação por parte do governo, de bibliotecas humanas, onde os livros seriam os idosos, e os leitores, qualquer pessoa interessada em vivências, experiências e conhecimento, levando o idoso a não se achar desnecessário, valorizando-o, levando ciência aos demais, e perpetuando o saber vivido.