Durante o processo de formação e consolidação da sociedade brasileira, a taxa de crescimento demográfico se manteve em ascensão, de maneira mais intensa durante o século XX, configurando-se como um País de população majoritariamente jovem. Contudo, durante o final do último século, pôde-se observar, pela primeira vez, um declínio no número de nascimentos, dando origem a um lento e gradual envelhecimento da população. É indubitável que os avanços da ciência e a mudança da mentalidade dos Brasileiros contribuíram para essa mudança no crescimento populacional. É importante citar que, devido a mudança de mentalidade durante a transição do Século XX para o Século XXI que passou a tratar a criança, não mais como fonte de mão de obra, mas sim como uma esperança de futuro melhor e bem como a ascensão das mulheres no mercado de trabalho, além da invenção e a popularização de métodos contraceptivos juntamente com a reeducação acerca das complicações que podem ser geradas por doenças sexualmente transmissíveis. Nesse sentido, segundo dados do IBGE, a população Brasileira deve sofrer uma inversão na pirâmide etária, passando a ser um País majoritariamente composto de idosos acima de 60 anos. Com isso, a consequente redução da População Economicamente Ativa pode causar ainda mais graves problemas econômicos e ter como consequência extrema a falência total do Estado Deste modo, evidencia-se a necessidade de planejamento a longo prazo por parte do Estado para alicerçar e prover essa significativa parcela da população de maneira responsável. Além disso, a criação de programas de incentivo à natalidade e aumento de investimentos em hospitais neonatais podem contribuir de modo a amenizar os efeitos da redução da PEA tanto na economia quanto no bem-estar da população.