Através dos avanços da tecnologia, países considerados desenvolvidos possuem uma alta expectativa de vida, o que caracteriza um grande número de idosos. Países subdesenvolvidos como o Brasil, a partir da virada do século, vêm se apoderando das mesmas características. No entanto, por não possuírem os mesmos recursos dos países que já tinham do envelhecimento da população uma realidade, torna-se exposto a necessidade de mudanças. Os idosos, por não fazerem parte da população economicamente ativa (PEA), são dependentes do sistema previdenciário para sua obtenção de renda. Todavia, hoje o Brasil já apresenta uma crise nesse setor, principalmente pelo aumento de empregos informais, dos quais não contribuem mensalmente para a previdência, junto ao novo ritmo de envelhecimento da população. Os idosos de uma forma geral apresentam-se como um público propenso à adoecer mais facilmente devido às debilitações provenientes da idade. No entanto, o idoso encara a má qualidade da saúde pública, devido à falta de vagas e profissionais nos hospitais, além dos atendimentos demorados; já que planos de saúde permanecem inacessíveis por parte dessa população, devido aos seus altos custos. Portanto, na tentativa de suprir a nova demanda populacional, é viável a criação de empregos voltados ao público idoso, com diferentes cargas horárias e maiores benefícios, a fim de diminuir o peso sob a previdência. É indispensável também, a criação de mais hospitais e postos de saúde, bem como o incentivo financeiro aos médicos; além da criação de projetos gratuitos incentivando a cultura do idoso, como aulas de música, dança e de corte e costura. Todos estes fatores, junto à lugares de recreação, com direito à atividades físicas como musculação e esportes, o idoso brasileiro terá qualidade de vida tanto no âmbito físico, quanto no psíquico.