O brasil vive atualmente em uma inversão da pirâmide populacional, elemento da terceira fase de crescimento, ou seja, o topo que representa a longevidade e o número de idosos está em um processo de alargamento.Tal mudança é pautada no desenvolvimento das áreas médicas associado a maior qualidade de vida.Não obstante, a maior expectativa de vida é ainda um problema social de aceitamento e um problema econômico para o governo. Desta forma, a questão do ser idoso no Brasil, isto é, a preparação para um processo de envelhecimento da população carece de investimentos, conscientização e preparação. Logo após a Revolução Industrial, a medicina passou a desenvolver novos métodos e descobertas, que foram capazes de tornar boa parte dos países desenvolvidos em países envelhecidos . Nessa perspectiva, o aprimoramento das técnicas médicas demandam além de uma inversão da pirâmide, gastos elevados na manutenção dos sistemas de saúde público e privado. Assim, em busca de atender as necessidades que carregam um ser idoso, o país não pode adotar práticas do keynesianismo, que embora sejam uma busca pelo bem estar da população com infinitos auxílios, representa um possível rombo á economia, como é visto na Grécia. O problema econômico da nova pirâmide está nos desafios que ela propõe. Considerando que a base que sustenta a economia de um país é a PEA (população economicamente ativa) e que um idoso passa a ser uma população inativa, a preocupação consiste na busca de um equilíbrio entre as partes para equacionar uma economia estável. Para tal estabilidade não é somente preciso o equilíbrio econômico. É imprescindível uma preparação na sociedade para tratar bem a sua terceira geração, visto que, como era proposto por Aristóteles, o homem é um ser social e a homeostasia na sociedade é capaz de garantir um regime ético e igualitário. Portanto, envelhecer precisa ser um processo saudável e benéfico para um país em desenvolvimento. Nesse sentido, é necessário investir nos idosos e tornar os mesmos um meio de garantir a sua própria velhice. Assim, é imperativo cursos profissionalizantes em busca de tornar a terceira geração, uma geração capaz de competir e estar dentro do mercado de trabalho junto aos jovens. Tais cursos devem ser de informática e línguas estrangeiras a fim de que o ser idoso se sinta amplamente um ser de capacidade. É também necessário discussões políticas acerca do aumento da idade da aposentadoria, para diminuir os gastos públicos para reverter os mesmos em condições de vida melhor para o ser idoso, que representa o ápice de sabedoria humana.