Os países desenvolvidos possuem como característica de sua pirâmide etária a forma de um triângulo invertido, demonstrando o envelhecimento da população pelo fato do número de idosos ter superado o número de jovens na população. O Japão é um exemplo de país desenvolvido, cujo respeito aos idosos é uma característica presente na sociedade. Em contrapartida, no Brasil - classificado pelo Branco Mundial em 2014 como sétima economia do planeta - desrespeito e a desvalorização dos idosos é um problema recorrente. Combater exclusão e a valorizar os idosos: eis os desafios à sociedade brasileira. É valido considerar, antes de tudo, o paradoxo existente na "melhor idade". Apesar de possuírem experiência de vida e experiência profissional, os idosos lidam com problemas de saúdes - físicos e emocionais - oriundos da própria fragilidade da saúde geriátrica e devido a exclusão evidente causada pelo afastamento das atividades que desempenhavam e o afastamento da família, que, consequentemente, vive em outro ritmo. Além disso, problemas financeiros também estão presentes , já que a aposentadoria, na maioria dos casos, não é suficiente para arcar com o elevado custo de vida dos idosos. Dessa forma, a inclusão dos idosos, isto é a manutenção de seu contato com a sociedade, se apresenta como alternativa fundamental para que a velhice seja sinônimo de melhor idade. Cabe apontar, também, a relação entre a velhice e a economia. Com o maior contingente de idosos haverá a necessidade de atenção ao sistema previdenciário. Nesse contexto, a permanência dos aposentados no mercado de trabalho é uma perspectiva à manutenção do I.N.S.S., pois eles continuariam contribuindo para o sistema previdenciário. Além do mais, os idosos se material ativos e incluídos na sociedade, o que garantiria melhor qualidade de vida. Fica evidente, por tanto, que a inclusão e a valorização do idoso na sociedade brasileira é uma medida necessária ao desenvolvimento social e econômico do país. Para que isso ocorra será necessário o incentivo governamental para que as empresas mantenham no seu quadro de funcionários idosos que atuariam como consultores. Também será necessário o engajamento das famílias e de ONGs para promover atividades aos aposentados, como a iniciativa tomada por algumas escolas de línguas estrangeiras, nas quais os alunos aprenderiam português conversando com idosos. Assim, a sociedade brasileira ofereceria espaço, hoje, aos que contribuíram no passado.