O envelhecimento que para muitos é sinônimo de maturidade e experiência, caraqueterizou-se no Brasil, como estado de perda linear da autonomia e proatividade. O desrespeito e abandono ao idoso são constantemente praticados violando seus direitos. A vitalidade gerada principalmente pelos cuidados com a saúde , expõem a nova face da terceira idade. As cadeiras de balanço foram substituídas por bicicletas nas academias e outras nas salas de aula,Projetos como o EJA (Educação de Jovens e Adultos) segundo o censo de 2012 registrou cerca de 3% desse segmento matriculados.Seja avô ou avó, a ideia de debilidade por conta do tempo é limitada à alguns casos.Cada vez mais a população idosa avança patamares, ampliando expectativas físicas e psicológicas.O organismo necessita de atividade para manter-se no desempenho das funções. No entanto, há parcela que infelizmente já não possui parte ou total autonômia, e é fortemente vitimada por maus tratos geralmente praticados pela família. Filhos que não aceitam ser pais de seus pais, ou por falta de tempo e outras obrigações passam a responsabilidade para cuidadores. O Estado basea seu papel na Lei. 10.741 do Estatuto do Idoso de 2013, que acarreta punição aos violadores. Há necessidade de centros de acolhimento bem fiscalizados e estruturados , assim como no tranporte público para atendê-los. Contudo, o respeito é fundamental dentre os cidadãos. Reconhecer que alguém com mais de 60 anos em plena lucidez é capaz de desenvolver atividades como palestras de incentivo a jovens que buscam perspectivas futuras e atribuir valor pela enorme contribuição não só monetária, mas também de vida, auxiliará na longevidade do conhecimento da população.