Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 06/08/2017

Na sociedade contemporânea tem se tornado cada vez mais difícil o autoconhecimento. O ser permanece em constante questionamento sobre qual comportamento deve seguir: aquele relacionado aos seus extintos como indivíduo, ou aqueles relacionados ao meio em que vive. A sexualidade se encaixa como um bom exemplo do que está sendo dito. As convenções sociais de vez em quando sofrem alterações, como em algumas cidades antigas Roma, Esparta ou Atenas em que ironicamente o mais comum era ser gay. Hoje, são os homossexuais as grandes vítimas do preconceito e desprezo de muitos, o que de fato coloca em dúvida seus valores e desejos, causando negação, crises existenciais, depressão, e nos piores casos até mesmo suicídio. O papel da escola e da família se encontra então não só para que os homossexuais se aceitem, mas também para que as outras pessoas aceitem quem não se encaixa nos padrões. A discussão sobre sexualidade não se limita mais a discutir quem é heterossexual ou não, já que hoje existem os transexuais, os bissexuais ou aqueles que apenas gostam de se fantasiar do outro sexo, como o novo cantor da música Pop nacional Pabllo Vittar. Por isso é tão importante que as escolas discutam o tema dada sua complexidade e os alunos estejam atentos para reivindicar qualquer abuso, como aquele ocorrido neste ano em um colégio de renome em Belo Horizonte. Pais dos alunos do Colégio Santo Agostinho protestaram contra os debates sobre aborto, transexualidade, dentre outros, afirmando ser um absurdo, ou que os alunos não teriam maturidade para debater. O ocorrido chocou a juventude local e os alunos do referido colégio devolveram aos pais uma carta exclamando o quanto estavam indignados com a atitude dos mesmos. Um tema como esse em uma sociedade onde existe principalmente o machismo latente não pode ser deixado de lado, os jovens precisam se sentir seguros para manifestarem sua opção sexual, sem dor ou preconceito. O feito dos alunos do Colégio Santo Agostinho é digno de reprodução, outros jovens devem se sentir motivados pelo incidente e fazerem o mesmo. Além do surgimento de campanhas promovidas pelo governo ensinando que o conservadorismo não é sinônimo de preconceito, os valores patriarcais de uma família não podem impedi-la jamais de respeitar o outro. E deve haver, sempre, muita discussão nas escolas.