Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 31/07/2017

No universo de “O jogo da imitação”, Alan Turing é um jovem que, durante o período escolar, sofreu preconceito devido à sua condição sexual, sendo agredido físico e psicologicamente. O preconceito sexual e de gênero é uma realidade no Brasil, tornando necessária sua abordagem nas escolas para o reconhecimento da pluralidade e dos direitos de cada indivíduo. A Segunda Guerra Mundial trouxe consigo um cenário de preconceitos, e o direito da liberdade sexual era anulado. Ser homossexual era considerado obsceno, tendo a pessoa que ser presa ou passar por uma lavagem cerebral. O filósofo Jean-Paul Sartre afirmou que qualquer tipo de violência é uma derrota, de forma que, as pessoas fora dos padrões do dito feminino ou masculino são expostas à violação de direitos, exclusão e agressões. Consequentemente, isso pode levar ao aumento do número de suicídios, depressão e evasão escolar. Ademais, é dada pouca visibilidade ao problema no âmbito educacional, pois muitas vezes os funcionários não sabem como abordar o tema ou têm receio de que a família conteste, porque pensam que isso é uma doutrinação ideológica, descartando sua necessidade de ser esclarecida. Desde criança as pessoas estão habituadas a utilizar somente coisas que condizem com o seu gênero biológico, contribuindo para o desenvolvimento de ideias machistas e homofóbicas. Diante do exposto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo, em parceria com o Ministério da Educação, devem adaptar as escolas para explanar o assunto, treinando os funcionários para que saibam agir frente a um caso de preconceito, e incluindo essa realidade na matriz curricular, utilizando o nome social de travestis e transexuais, respeitando, assim, sua identidade de gênero. Além disso, a escola deve conscientizar a família, por meio de palestras e oficinas, mostrando os direitos dos cidadãos, e oferecendo apoio psicológico para os estudantes que estão passando por esse conflito interno. Dessa forma, garantindo um espaço democrático e justo.