Uma das faces mais perversas de um país em desenvolvimento é o preconceito à diversidade de gênero e sexo. Nesse sentido, além de ferir os direitos garantidos pela Constituição, deixa sequelas nas vítimas. Com efeito, um diálogo entre sociedade e Estado acerca dos fatores que compravam a necessidade do ensino sobre diversidade sexual e gênero nas escolas é medida que se impõe. A princípio, é importante destacar a padronização de gênero como um forte fator dessa discursão . Em outras palavras, grande parte da sociedade brasileira é influenciada pelo machismo, onde a mulher é submissa ao homem. Prova disso, um pesquisa divulgada pelo G1 afirma que mais de 50% dos entrevistados confirmam que os estupros são ocasionados pela mulher. Desse modo, é inaceitável que em um país de liberdade e direito ainda exista a questão da inferioridade da mulher ao homem. Outrossim, é cabível enfatizar que, de acordo com Immanuel Kant, Filósofo iluminista, “o homem é aquilo que a educação faz dele”, logo, é válido analisar que o apoio educacional em relação às diversidades de sexo e gênero influi decisivamente na conquista da equidade e tolerância. Dessa forma, a educação da população é um dos caminhos na garantia dos direitos de todos os cidadãos. Fica evidente, portanto, a necessidade da abordagem do assunto gênero e diversidade sexual nas escolas. Para isso, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Justiça torna obrigatório o tratamento dessa temática nas instituições de ensino, com a finalidade de fomentar o senso crítico dos alunos sobre esse tema; e, além disso, através de palestras com defensores públicos, instruí-los acerca dos direitos Constitucionais para que o respeito às diferenças seja conquistado. Só assim, o Brasil tornar-se-á mais plural e justo.