A doutrina estabelecida pelo educador, pedagogo e sociólogo brasileiro Paulo Freire, dizia que mudar é difícil, mas é possível. Nesse contexto, a questão do gênero e diversidade sexual nas escolas, perpassando pelo deficiente sistema de segurança nos direitos dos gêneros LGBTS e, urge por mudanças significativas. Sob essa perspectiva, entende-se que faz-se necessário a escola exerça seu papel e ensine sobre os direitos sociais de todos. Em uma primeira análise, cabe ressaltar que o artigo da Constituição federal, menciona que todos são iguais perante à lei, o que quase nunca é aplicado na sociedade brasileira. Esse cenário divide opiniões em grande parte do país, principalmente, nas famílias que seguem padrões preconceituosos e de completa intolerância. Nesse sentido, a escola é o grande alvo dessa problemática, uma vez que crianças sofrem bullying do seu gênero, chegando até suicídio, por conta de não ser "daquele gênero", homem ou mulher. Além disso, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Por falta de interesses das instituições e até mesmo o preconceito. Em vista disso, vê-se que a sociedade impõe nomes maldosos como "bicha" e boiola". Os homossexuais são obrigados a ouvir diariamente nos seus ambientes de estudo. Em uma reportagem do Jornal Nacional, foi constatado que um adolescente do gênero homossexual, não iria á aula por conta do preconceito e a violência física. Desse modo, faz-se necessário que a escola exerça seu papel e ensine sobre os direitos sociais de todos. Dessa forma, com intuito de reverter essa panorama, faz-se necessário aumentar o sistema de segurança dos direitos dos gêneros LGBTS e a escola faça seu papel de ensinar os direitos sociais de todos. Em parceria com Ministério da Educação, instituições escolares deve acrescentar um matéria sobre a questão do gênero, a fim de dirimirem quaisquer vestígios de dúvidas dos direitos sociais. Além do mais, MEC deve instituir nas escolas públicas palestras, ministradas por professores e psicólogos, que discutem a igualdade dos gêneros, para que diminuam os casos de preconceitos e violência sofrida pêlos LGBTS. Sendo assim, a mudança preconizada por Paulo Freire será uma realidade.