Desde a antiguidade, os seres humanos definiram os papéis dos homens e das mulheres na sociedade patriarcalista. Nesse contexto, o argumento biológico da superioridade masculina em detrimento da feminina perdurou durante séculos e , infelizmente, persiste nos dias atuais. Outrossim, a partir do século XX, a definição de gênero tem mudado radicalmente, anteriormente tínhamos apenas dois gêneros, hoje, temos inúmeros. Por isso, a fim de melhorarmos a questão da identidade em nossa sociedade para amenizar possíveis preconceitos, é necessário que tenhamos o ensino de gênero nas escolas. Assim como a questão do papel das mulheres na sociedade, a comunidade LGBT(gays, lésbicas, drag queens, transexuais, bissexuais...) vem ,cada vez mais, reivindicando o seu espaço e seus direitos, porém, ainda há muitos direitos a se conquistar, pois, apesar da comunidade ter a "liberdade" de cidadania como outro qualquer, o preconceito se faz presente no cotidiano dessas pessoas. Por conta disso, muitas pessoas sofrem problemas psicológicos graves que podem levá-las a depressão e, no pior dos casos, o suicídio. Pitágoras afirmou: "Eduquem as crianças pra que não seja necessário castigar os homens." A partir da frase supracitada, podemos concluir que a educação pode ser considerada um dos principais pilares da sociedade, e que com ela podemos construir , posteriormente, uma sociedade mais tolerante e menos desigual. Medidas, portanto, são necessárias para solucionarmos o impasse. O governo federal em parceria com o MEC, deve instituir na matriz curricular das escolas uma disciplina ministrada por psicólogos especializados em sexualidade, com o objetivo de conscientizar os jovens e acompanhar a trajetória dos pequenos para que não sejam vítimas de possíveis preconceitos e agressões fora ou dentro do âmbito escolar.