No que tange a constituição de 1988, a educação é um direito de todas e todos. Nesse sentido, o estado tem o dever de garantir o acesso, e a permanência escolar dos indivíduos. Logo é necessário assegurar políticas educacionais que tenham em suas diretrizes, o ensino sobre diversidade sexual e também o combate à violência de gênero. A ótica social dominante é a heterossexualidade. Dessa forma, as pessoas que não enquadram nos padrões de masculinidade e feminilidade, são reiteradamente expostas a violência. Esse comportamento tem como consequência a exclusão escolar, principalmente das pessoas do grupo “LGBT”. Assim, portanto, a exclusão acontece por meio da violação de direitos como , a recusa na utilização do nome social, insultos homo fóbicos, agressões físicas e psicológicas. Além disso, a evasão escolar corrobora na ampliação da desigualdade social. Isso, devido as pessoas excluídas serem marginalizadas. Por vez, estas ficam sujeitas a subempregos, prostituição involuntária e exploração sexual. Somado a isso o aumento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), e também o aumento no consumo de drogas ilícitas. Desse modo, há uma equação desbalanceada com crescimento da violência e diminuição da qualidade de vida. É certo, por fim, que a identidade de gênero e a sexualidade são fatores sociais. Logo, é necessário que o ministério da educação fomente a discussão sobre esse tema, através de apostilas, cartilhas educativas que visem a promoção do respeito e tolerância frente a diversidade sexual. Por outro lado, as escolas devem realizar estudos dirigidos, seminários e palestras com os alunos e comunidade, para atenuar o quadro de violência contra esses grupos.