No desenho Meninas Super Poderosas existe um personagem chamado Ele, no qual se trata de uma figura monstruosa e masculina, porém afeminada, que implanta dúvida nas crianças que o assistem. Fora da ficção existem vários ''Eles'', o questionamento é real e mostra a necessidade do ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas. Na biologia aprende-se o binarismo através dos cromossomos x e y, porém a questão é mais social do que biológica. Não se pode ignorar a violência que atinge esses grupos tratados como minoritários, segundo a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA),o Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo. Como abordado anteriormente, esses grupos já são apontados pela mídia como algo ruim, como no desenho, mascarando uma aversão por eles. É preciso que se busque uma forma didática para ensinar a respeitar e expor a existência dessa diferença. À medida que a sociedade muda, a sociologia também se transforma, e deve ser aplicada desde os primeiros anos escolares. Quando o filosófico Immanuel Kant afirma ‘’ O indivíduo é aquilo que a educação faz dele’’ prevê uma realidade,onde reforça que o preconceito é fruto da ignorância e diálogo sobre o tema. Fica claro, portanto que a fuga sobre o assunto e a imposição de uma ideologia segregante são os principais responsáveis pela manutenção da problemática. Em razão disso, uma parceria entre o MEC, escolas e editoras será interessante para atualizar os materiais escolares, para que englobem uma discussão e propostas de debates, filmes, teatros. Ademais, núcleos midiáticos como: redes sociais e programas de televisão poderiam promover campanhas explanando os projetos educativos criados pelo MEC para toda a população. Dessa forma o infortúnio poderá se tornar irrelevante na realidade do país,através do conhecimento.