Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 29/05/2017

A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, estabelece que a educação é um direito de todas e todos e, ainda, que condições para acesso e permanência escolar devem ser garantidas pelo Estado. No entanto, o grupo LGBTS, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e simpatizantes são continuamente afastados da escola e essa trajetória está diretamente relacionada ao ódio e à violência perpetrados contra essa população, dentro do ambiente escolar. Primeiramente, há notória intensificação nas discriminações vividas por grupos que fogem dos padrões normais. As pessoas que não se submetem aos padrões de feminilidades, masculinidades e orientações sexuais encarados como normais, a partir da ótica dos padrões sociais dominantes, são reiteradamente expostas no ambiente escolar, a violações de direitos, agressões físicas e verbais e discriminações de todo tipo. Desse maneira, essas diferenças convertem-se em reais desigualdades e pode gerar consequências irrevisíveis às vítimas. De acordo com o jornal o Correio, a cada 25 horas um LGBT é morto no Brasil. Assim, percebe-se que a falta de interesse por meio das instituições educacionais é de certa forma um preconceito e consequentemente eleva o número de homicídios e da evasão escolar brasileira. Como já dizia Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado, Dito isso, é possível afirmar que, em pleno século XXI, não há espaço para discriminações de nenhum grupo da sociedade. Fica evidente, portanto, que o jeito que conduzimos as coisas até agora precisa ser mudado. Frente a isso, a educação é de fundamental importância para a diminuição da violência contra o grupo LGBTs. Para isso, o Ministério de Educação em parceria com as instituições de ensino, deve por meio de aulas ministradas por professores capacitados inserir disciplinas que visem conscientizar e educar as crianças desde o fundamental com intuito de propagar o respeito para com todos. Não obstante, a mídia poderia promover campanhas e palestras por meios televisivos para conscientizar a população de que a diversidade sexual precisa ser tratada de maneira normal e não como algo diabólico. Em consonância a isso, pode-se imaginar um futuro melhor para as futuras gerações.