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Redação sem título.

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 24/03/2017

O filme francês, "Tomboy", relata a história de uma criança transexual e seus desafios no convívio com outras crianças. Fora da ficção, o ensino sobre questões de gênero e diversidade sexual é omitido no sistema educacional de crianças e adolescentes. É fundamental que as escolas brasileiras abordem tais temas com o propósito de formar uma sociedade mais igualitária e menos intolerante. Paulo Freire, em "Pedagogia da autonomia" afirma que ensinar é compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Diante de um cenário social no qual homossexuais, lésbicas e transexuais são oprimidos e segregados, as escolas tornam-se instrumentos fundamentais na luta contra o preconceito. Sensibilizar as crianças quanto a importância do respeito às diversidades significa formar adultos mais humanizados no futuro. É importante analisar, ainda, o papel da escola no acolhimento dos estudantes homoafetivos e transexuais. Negar a existência destes é negar a diversidade. A escola tem a função de empoderar esses indivíduos por meio da informação, educação e respeito. O microambiente escolar deve ser o reflexo de uma sociedade ideal, onde diante das diferenças, as pessoas são tratadas com equidade. Entende-se que, assim como afirmou Helen Keller, "o resultado mais sublime da educação é a tolerância", portanto é necessário usá-la para construir uma sociedade mais justa. Faz-se necessário que o Ministério da Educação inclua na grade curricular temas de gênero e sexualidade. Além disso, é preciso que as famílias apoiem a iniciativa escolar por intermédio de reuniões com o corpo docente para debater essas questões e reforçar, no ambiente familiar, o que foi aprendido na escola.