"A mudança sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda". Essa frase do renomado educador brasileiro Paulo Freire remete à possibilidade do ensino de metamorfosear, de modo positivo, os ideais humanos. Todavia, essa ocorrência é limitada devido à restrições do ensino, nas escolas, de assuntos presentes na sociedade, em especial a questão da diversidade sexual e de gênero. Em primeiro lugar, a diversidade sexual está presente na sociedade há anos. Na Grécia antiga, por exemplo, era habitual o relacionamento entre homens. Na contemporaneidade, portanto, há preconceitos e manifestações discriminatórias relacionados a uniões homoafetivas. Essas atitudes opressoras, além de provocar, nos homossexuais, sentimentos angustiantes de incompreensão, poderá, de modo eventual, representar para toda a sociedade, um retrocesso na luta pelos direitos civis declarados na Constituição, entre eles o de liberdade e de igualdade. Paralelo a isso, a identidade de gênero de um cidadão pode ser uma variável, apresentando várias configurações. A série "Quem sou eu?", exibida no programa de televisão "Fantástico", em março de 2017, por exemplo, retratou os anseios de vários indivíduos, inclusive crianças, que não se reconheciam com o gênero biológico, e, diante disso, sentiam necessidade por mudança de sexo. Essas descobertas pessoais empíricas normalmente são pouco compreendias, o que pode geral no ser humano em transformação diversos problemas comportamentais os quais poderão afetar, negativamente, as relações pessoas e a qualidade de vida desses indivíduos. Portanto, para que a Educação se torne um elemento transformador da sociedade, é necessário que os Governos Federais, Estaduais e Municipais em parceria com o Legislativo, assegurem por meio de decretos-lei a efetivação e obrigatoriedade do ensino sobre diversidade sexual e de gênero nas escolas, por intermédio de palestras ou de aulas interdisciplinares. Ademais, é imprescindível assegurar, também, a expansão desses ensinamentos aos pais e ou responsáveis dos alunos, de modo a uniformizar o conhecimento acerca das pluralidades presentes na sociedade e promover a possibilidade de compreensão.