Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Ensino sobre gênero e diversidade sexual nas escolas: necessidade ou doutrinação?

Redação enviada em 22/03/2017

Conversas sobre gênero, cromossomos X e Y e diversidades fisiológicas em alguns aspectos, são parte de um padrão educacional para a formação intelectual de indivíduos. Porém, em tempos de ódio e intolerância generalizados, a explicação de forma crua, em conjunto com uma sociedade de mentalidade rígida , pode resultar em ideologias extremistas, alimentando um 'monstro' conhecido como falsa soberania de gênero. É notável pelos livros, que homens e mulheres são diferentes. Suas características, estudadas a muito tempo, são repassadas pelos professores, sendo imprescindíveis para o conhecimento do corpo humano, contribuindo para o que chamamos de educação básica e fazendo parte do currículo de ensino fundamental e médio. É preciso, entretanto, gerar debates acerca do tema, preparando a mente imatura - ainda em formação - para lidar com alguns pré-conceitos da sociedade, mostrando que disparidade de característica, não sobrepõe um gênero, sobre outro. Com isso, a concepção que antes seria apenas no aspecto biológico, entrando em contato com ideais machistas ou feministas da sociedade, terá aumentado a sua capacidade crítica, de filtração e absorção de ideias, gerando um indivíduo pensante, e não manipulado, que é capaz de articular pensamentos de maneira mais fácil, de montar o que gosta e defende de forma mais prática, e de defender de modo mais conciso. Além disso, com o assunto de gênero e equidade nas escolas, começará nos mais novos, a mudança lenta, porém gradual, de uma nova mentalidade, quebrando os paradigmas e implantando um modelo de sociedade mais justa, onde mulheres não sofrem com a disparidade em relação aos homens, sendo vistas como iguais de forma intelectual e capacitária, tendo os mesmos direitos e privilégios de um ser do sexo masculino. É explicito então, que é preciso ter a discussão acerca de gênero e diversidade sexual nas escolas, visando a maturação do assunto além do ramo biológico, onde as práticas intolerantes atuais serão extintas, e tomará seu lugar a flexibilidade, a permissividade e a benevolência. Temos a necessidade de ensinar, mas acima dela, temos a necessidade de redoutrinar.